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Eterna Makota Valdina



Ilustração de arte digital por Denissena


Lembrarei do seu ativismo religioso e educacional, inclusive quando nos encontramos uma certa vez no Pelourinho e falamos sobre o a educação no Brasil. A sua luta e palavras estão vivas dentro de mim.
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Valdina foi militante da liberdade religiosa, como porta-voz das religiões de matriz africana, assim como dos direitos das mulheres e da população negra. Professora aposentada da rede pública municipal de Salvador, também foi membro do Conselho Estadual de Cultura da Bahia.
O nome Makota veio da função religiosa que exercia – o termo significa assistente de mãe de santo – do Terreiro Nzo Onimboyá, no Engenho Velho da Federação, em Salvador, bairro em que nasceu e cresceu.
Makota foi homenageada com diversos prêmios: Troféu Clementina de Jesus, da União de Negros Pela Igualdade (UNEGRO), Troféu Ujaama, do Grupo Cultural Olodum, Medalha Maria Quitéria, da Câmara Municipal de Salvador, e Mestra Popular do Saber, pela Fundação Gregório de Mattos.
Publicou o livro "Meu caminhar, meu viver", além das entrevistas que defendiam a intolerância religiosa e o amor pelos inkises / orixás.


Salve, Makota Valdina!





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