Pages

Performance - Mostra Filhos de Nzambi



Catt Parade Bahia

                                         
.
Mostra coletiva Catt Parade na Galeria Paulo Darzé, bairro Graça. Abertura no foi no dia 24 de setembro 2013, as 19h. Produções de diversos aristas visuais baianos, como Almandrade, Bel Borba, Chico Manzoni, Denissena, Gustavo Moreno e outros importantes,  que pintaram o suporte de resina , formato gato iluminária. A venda das obras e revertida as instituições filantrópicas na cidade Salvador. @operariocultural

Arte urbana e moda - Bahia Moda Design



O artista visual Denissena imprimiu a sua arte em modelitos da grife Maddá, da empresária Adriana Liberato. As roupas, com estampas grafitadas, serão apresentadas no encerramento do Bahia Moda Design 2013, na Arena Fonte Nova, quinta-feira. O tema do desfile é Paraíso Tropical. Foto: Angeluci Figueiredo
Bahia Moda Design 2013 realizada no Lounge Premium da Itaipava Arena Fonte Nova. Desfile da Maddá. Foto: Ulisses Dumas / Ag, BAPRESS (acima).

Mostra Filhos de Nzambi

                                     
FILHOS DE NZAMBI
Nzambi é uma palavra da língua kimbundu, uma das línguas do candomblé de Angola. Significa Deus, o Deus Supremo, criador de tudo e de todos. A língua kimbundu é um  idioma bantu, falado no noroeste de Angola, incluindo a província de Luanda. A influência das heranças afro e indígena na obra do artista Denissena, o leva a produzir uma extensa pesquisa sobre a força da espiritualidade no mundo contemporâneo. Os Filhos de Nzambi são os indivíduos que circulam pelas ruas, que habitam suas casas e criam seus filhos. Que doam suas vidas em favor de causas, ou que não doam nada. Que se  dedicam a cuidar dos outros que estão na exclusão. Sim, somos todos filhos de Nzambi, Deus, Olorum, Kalunga ou qualquer que seja o nome que usamos para invocá-lo. Como cada um expressa essa relação é algo muito pessoal. A proposta desta exposição é retratar seres, através da técnica mista de escultura em argila assentada em agdás de cerâmica, e técnica spray sobre azulejos, permitindo representar esse diálogo sublime com a religiosidade. Estes seres fictícios e inspirados no cotidiano expressam a relação entre os homens e suas heranças espirituais, e de que forma, no mundo atual e cheio de referências, ainda podemos preservar tais relações, provocando questionamentos sobre como cada indivíduo pode fazer isso em sua singularidade. Ou - pelo menos na visão do artista - são os personagens que para ele representam essa relação.
                                                                     Blog de denissena :denissena, Mostra Filhos de Nzambi no Museu Udo Knoff
 Nzambi is a word from the kimbundu language, one of Angola’s Candomblé languages. It means God, the Supreme God, creator of everything and everyone. The kimbundu language is a bantu idiom, spoken in the Northwest of Angola, including the province of Luanda. The influence of the afro and indigenous heritage in the work of the artist Denissena, allows him to produce an extensive reflection about the strength of spirituality in the contemporary world. The “Sons of Nzambi” are the people that walk the streets, live in their homes and raise their children.  They are the people that donate their lives in favor of causes, or that don’t donate at all. They are the people that are dedicated to taking care of the outsiders. Yes, we are all sons of NzambiGodsOlorumKalaunga or any other name that we use to invoke Him. And how each one expresses this relationship is something very personal. The idea behind the exposition is to portray beings through the mixed technique of clay sculpture, settled on ceramic agdás, and the spray technique over ceramic tiles, which in turn portrays the sublime dialogue between everyday life and the divine. These fictitious beings, inspired  by everyday life, express the relationship between men and their spiritual heritage.  In this way, in this modern world, we still can preserve such relationships, provoking dialogue about how each individual can do this in their own way.  Or- at least, in the artist’s view- they are the characters that, to him, represent this relationship.
Museu Udo Knoff de Azulejaria e Cerâmica
Rua Frei Vicente, 03, Pelourinho.
Curadoria de arte: Mirna Ramos
Abertura: 19 de setembro de 2013, 19h
Período: 19 de setembro até 30 de novembro de 2013.
Visitação: Terça-feira á sexta-feira, 12 ás 17h.
http://www.agendacultural.ba.gov.br/2013/09/29/mostra-filhos-de-nzambi-11/

Denissena [operáriocultural]



Uma espinha de peixe é a sua assinatura no incontáveis grafites que fez em Salvador. Ele já expôs no MAM, na galeria Okioiei em Tókio e na II Trienal de Luanda em Angola. Customizou tênis para Adidas e All Star e deixou sua marca nos muro do Five Points, uma das mecas do grafite em Nova York. Seu traço esteve na Casa Cor 2011 e no livro História de Negro, do historiador Ubiratan Castro, assim como no trio elétrico do Olodum no Carnaval 2003 e numa intervenção do muro Ilê Axé Opô Afonjá, terreiro de mãe Stella de Oxóssi, um dos maiores e mais importantes da Bahia. Mesmo com tantos predicados, Denissena se define como "operário cultural". E não é exagero. Além de espalhar pela cidade suas figuras humanas, quase sempre com referência à cultura indígena  e ao candomblé. Ele dá aulas ,voluntariamente, no Projeto Cidadão, ONG situada no Cabula, bairro onde mora. O artista já foi professor no Liceu de Artes e Ofícios da Bahia e no projeto Abrindo Espaço, da ONU em escolas públicas . Além de colorir as ruas, hoje ele desenvolve projetos multimídia.

Victor Villarpando
Revista Núcleo de Decoração
http://revistas.canal2.com.br/nd41/#/32/
www.denissena.com