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Mostra de arte Indígena-afro-brasil

No dia 19 de abril , simbólica data que comemora-se o dia nacional do índio, nasceu a mostra Indígena-afro-brasil do artista visual baiano Denissena. Alunos da Escola Municipal Vivaldo da Costa Lima e apreciadores, puderam acompanhar a performance artística na técnica spray sobre tela, que resultou todo o processo artístico das 11 telas que estavam em branco e foram pintadas ao vivo na galeria de arte do Museu da Cidade, Pelourinho.
O artista Denissena, considerou a performance didática, além de reconhecer a importância da plástica como veículo de expressão, comunicação e protesto, referente a dizimação das comunidades indígenas no Brasil.
Denissena ressalta que, " Não devemos deixar morrer as nossas raízes. A arte é nossa grande arma política."


Visitação: 19 de abril a 19 de maio 2011.
Horário de visita: 09 as 17h. Segunda as sextas-feiras.
Aberto ao público. Free

Foto: Inaiá Lua


www.denissena.com

As fusões étnicas que identificam o Brasil


Divulgação da mostra de arte contemporânea Indígena-afro-brasil do artista visual baiano Denissena no Museu da Cidade, Centro Histórico de Salvador, Pelourinho.  
Visita 09 as 17h. 19 de abril a 19 de maio 2012. Seg as sextas-feiras. Ao lado da Casa Jorge Amado, subida do Pelô.
Nota escrita por Camila Botto. Guia do Correio - 20 de abril 2012.

Mostra Indígena-afro-brasil


O Museu da Cidade inaugura na próxima quinta-feira (19), às 15h, a mostra Indígena-afro-brasil, do artista visual baiano Denissena, explorando artedigital e grafite sobre telas.

Onze telas, em diversos tamanhos, serão pintadas na abertura da exposição, que prossegue até o dia 18 de maio. Serão evidenciados na estética em grafite , expressando símbolos, elementos, traços da fusão cultural de índios, negros e europeus.

Com trabalhos expostos em Nova Iorque, Tóquio e Luanda, Denissena tem como inspirações culturais os ancestrais inkises – divindades do candomblé -, caboclos representados nas religiões de matriz africana, além de imagens dos índios que sobrevivem em diversas regiões do Brasil.

http://pt.angolaglobal.com/20120411/museu-da-cidade-recebe-exposicao-indigena-afro-brasil-correio-do-brasil/

http://www.denissena.com

Mostra Indígena-afro-brasil


Nota divulga a mostra Indígena-afro-brasil do artista visual baiano Denissena, no Museu da Cidade, Centro Histórico de Salvador - Pelourinho


Arte para o povo!

Soul Art entrevista Denissena

Ele é artista visual, ilustrador, escultor, grafiteiro e arte-educador. Estamos falando de Denissena que nos contou um pouco do seu trabalho, como é fazer arte em uma das cidades brasileiras mais ricas em termos de arte e cultura e o que é ser um operário cultural.

Salve Denissena! O que é ser um operário cultural?
Resistente. Guerreiro artista que enquanto o mundo está explodindo, acredita na arte como meio de expressão, comunicação e transformação social.

Como foi o seu primeiro contato com o mundo das artes?
Tudo começou quando eu tinha 7 anos de idade, morava no subúrbio ferroviário da cidade Salvador, comunidade Coutos. Um certo dia meu pai pediu para que eu desenhasse a minha querida mãe e desenhei com sentimentos. Com certeza fiz no estilo garatuja (nome dado aos rabiscos infantis) e na técnica lápis comum. A partir daí se perpetuou e nasceu a minha missão.
Como é fazer arte na Bahia?
Transpiro arte o tempo inteiro, mas nunca foi fácil levar adiante esse projeto de vida. Sei o quanto luto e reconheço a realidade de quem vive de arte, por isso a humildade vai comigo, onde quer que eu leve meu trabalho. Salvador é uma cidade que está crescendo bastante. Existem projetos promovido por política públicas e privadas na área de arte e cultura, mas a menor fatia do bolo são para os artistas visuais. Ainda é evidente o analfabetismo visual em nosso país.
Comente um pouco sobre suas principais influências e como elas estão aplicadas em seu trabalho.
Na minha arte, posso representar a minha fé, identidade e resgatar as culturas afro-brasileira, indígena e outras importantes manifestações culturais do Brasil. Não podemos deixar morrer as nossas raízes. Expresso todas as minhas influências através das linguagens do desenho, arte digital, fotografias, esculturas, instalações e graffiti, que hoje estão nas galerias, museus, escolas, restaurantes, Casa Cor e principalmente as ruas onde há diversos suportes para intervenções urbanas, uma grande forma de democratizar a arte. Muitas das minhas produções serviram como ilustrações de livros, revistas, capas de cd/dvd, cenários e outras inusitadas ações em que a arte pode proporcionar.
E para finalizar, o que a sua arte representa para você?
Na contemporaneidade, é importante expressar o que sentimos e acreditamos. A minha arte é um meio de expressão, comunicação, sentimentos, diálogo, questionamento e confronto diário através da arte-educação. Ela me escolheu. Tenho necessidades de dialogar com a plástica contemporânea para que as pessoas, possam perceber o quanto imagem é leitura, expressão e conhecimento. Despertar o intelecto, principalmente da juventude que está morrendo todos os dias. São 16 anos que me dedico a plasticidade contemporânea e costumo dizer que, a arte é alimento espiritual. É uma arma política e podemos nos transformar através dela. A arte é uma grande mãe pelo poder de gerar, multiplicar e contemplar a vida.


Sala de arte - Ufba






Mostra Traços ancestrais do artista visual Denissena, na Sala de arte, Ufba. Canela.

Denissena, expõe spray sobre telas e explora as duas paredes interna da Sala de arte, expressando figuras numa composição com traços conceituados Indígena-afro pelo artista, que há 16 anos se dedica a plasticidade contemporânea. Foto: Marcelo Sá

Projeto Ocupação Cinema da UFBA.


www.denissena.com