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Denissena Fóssil - Mini bio


Nascido em Salvador em 1976, cidadão do mundo, Denissena teve seu primeiro contato com a arte ainda criança, iniciado no desenho aos sete anos, logo sentiu o chamado e decidiu que era isso que faria da vida. Do momento poético do primeiro traço até o início da trajetória profissional se passaram alguns anos, mas a aproximação com o desenho sempre foi intensa. No seu trabalho não há ligação com um suporte específico, utiliza tudo que pode para se expressar, qualquer coisa se transforma em arte nas mãos desse artista vigoroso, multimídia e autodidata. Sua relação com a arte e com a vida é maquínica, não é por acaso se autodenomina Operário Cultural, “operar a arte e pela arte”. Este discurso se apresenta não apenas no seu estilo livre e ligado ao improviso, mas também na relação que estabeleceu com o outro. Junto com sua produção artística, ele desenvolve um intenso trabalho social. Político, Denissena inspira crianças, jovens e adultos a aceitarem o poder da arte em suas vidas, e os capacita especialmente através da arte contemporânea, para se tornarem agentes multiplicadores, trabalhou em projetos para OSCIP Projeto Cidadão, Unesco, Unicef, UFBA, UNEB e atua como arte-educador em instituições educativas, contemplando as comunidades indígenas, quilombolas e urbanas. Denissena já expôs em São Paulo, Nova York, Tókio, II Trienal de Luanda/ Angola, MAM, Caixa Cultural, Museu Udo Knoff e suas obras são acervos no Memorial Irmã Dulce, a Casa do Poeta Castro Alves e participou da exposição coletiva Cow Parade Salvador, em outubro / novembro de 2019. Autor do livro Graffiti nas Escolas, Editora UNEB, em 2002 e Trajetória Poética, Editora Sobre Gente, em 2022.
Fóssil é a assinatura visual, a marca registrada que surgiu através de um esboço e tornou-se conceito estético. É alusão a pintura rupestre, dialoga com o passado, presente e futuro . O significado vem do alimento da alma através da expressão da arte, que desperta a imaginação e contemplação poética.
O inquieto artista visual explora as linguagens desenho, cerâmica, escultura de ferro, metal, madeira, arte digital, pintura body art, graffiti e performance. São 26 anos de dedicação e amor a plasticidade contemporânea. Com espírito empreendedor, vive da própria arte. já atuou para importantes marcas brasileiras e internacionais, entretanto estas atividades afirmam suas heranças culturais.


Foto: George Vasconcelos



Riachão - Sambista da Bahia


Clementino Rodrigues, mas conhecido por Riachão. Nasceu na cidade Salvador, no dia 14 de novembro de 1921 e faleceu no dia 30 de março de 2020.
Uma dos ícones do samba brasileiro, ao lado do Nelson Sargento, D. Ivone Lara, Batatinha e outros importantes da velha guarda.

Salve, Riachão!

Ilustração de arte digital produzida em novembro de 2014. Autoria do artista visual Denissena. 





Arte no Life Circo

Denissena por Super Afro



"A arte de ensinar é possibilitar a disseminação do conhecimento no indivíduo. Assim aprendemos a aprender um com o outro."

Ilustração produzida pelo artista visual baiano Super Afro, Fabio Mota.
Gratidão





Mãe Hilda Jitolu - A mãe preta do Ilê Aiyê


Arte em metal. Autoria do artista visual Denissena
Homenagem a Mãe Hilda Jitolu 

Hilda Dias dos Santos nasceu no dia 06 de janeiro de 1923, na cidade de Salvador. Casou-se com o alfaiate e fiscal da Prefeitura, Valdemar Benvindo dos Santos, no dia 06 de setembro de 1950, tendo 5 filhos. O primeiro deles, Antônio Carlos dos Santos Vovô, Presidente fundador do Bloco  Ilê Aiyê – o primeiro Bloco Afro do Brasil – é também Ogãn de Obaluaê da Casa: o Ilê Axé Jitolu. A segunda filha Hildete Santos Lima – fundadora e Diretora do Ilê Aiyê – é também Ekédi de Oxum da Casa. O terceiro filho Vivaldo Benvindo dos Santos – fundador e Diretor do Ilê Aiyê – é também Ogãn da Casa, confirmado, e filho de Logum Edé. A quarta filha foi Hildemária Georgina dos Santos, filha de Oxossi “In Memorian” e a quinta é Hildelice Benta dos Santos – Diretora da Escola Mãe Hilda -, filha de Oxalá e recebeu o cargo de mãe de santo do Terreiro Ilê Axé Jitolu após o falecimento de Mãe Hilda.
O Pai de Santo da Iyalorixá Hilda Jitolu era da nação Gegê Mahin, chamava-se Cassiano Manoel Lima, sua Digina era do Gegê Mahin, cujo terreiro era localizado na Caixa Dágua. A Iyalorixá Constância da Rocha Pires, Mãe Tança, filha de Nanã, cuja Digina era Ajauci, continuou os trabalhos das obrigações de Hilda Jitolu.  O nome Jitolu foi dado a Mãe Hilda no dia 24 de dezembro de 1942.
O Terreiro Ilê Axé Jitolu foi fundado no dia 06 de janeiro de 1952. A primeira Festa do Ano é de Oxalá, realizada sempre no mês de janeiro. Em seguida vem a festa para Obaluaê, realizada no dia 16 de agosto. Depois, no mês de setembro, acontece a Festa do Caboclo Tupyassu
A ação social da Iyalorixá Mãe Hilda Jitolu se desenvolve em vários domínios de produção político-cultural. Foi, e é decisiva, a sua contribuição para a linha filosófica de trabalho do Ilê Aiyê. Nacionalmente, Mãe Hilda, criou uma Escola de Alfabetização, em 1988, que leva seu nome, abrindo as portas do Terreiro para que os filhos das filhas de Santo e os da comunidade, pudessem estudar e assim, terem um rumo na vida, ela também incentivou a criação do Memorial Zumbi dos Palmares, em Alagoas. E, a partir de 1995, o Projeto de Extensão Pedagógica do Ilê Aiyê começa a atuar além das instâncias educativas do Bloco – nas escolas públicas do bairro da Liberdade – sempre a partir dos ensinamentos de Mãe Hilda: preservar e expandir os valores da cultura africana no Brasil.
No carnaval de 2004, o Bloco Ilê Aiyê a homenageou com o tema ‘Mãe Hilda: guardiã da fé e da tradição africana’, em comemoração aos 30 anos do Ilê. Era Mãe Hilda quem comandava a cerimônia religiosa que antecede o desfile do Ilê Aiyê no sábado de carnaval. Da sacada de sua casa, ela presidia um rito para abrir os caminhos e reverenciar os orixás. A cerimônia terminava com a soltura de pombos brancos por todos os diretores do Ilê e pela rainha eleita pelo bloco como a beleza do ano, a Deusa de Ébano.
No dia 19 de setembro de 2009, Mãe Hilda faleceu aos 86 anos, por problemas cardíacos. A líder espiritual foi sepultada em ritual próprio do candomblé no Cemitério Jardim da Saudade. Filhos-de-santo ligados ao terreiro Ilê Axé Jitolu permaneceram em vigília durante a noite, velando o seu corpo e, no dia seguinte, se reuniram em torno do caixão para entoar os cânticos e dar início ao cortejo fúnebre. Mãe Hilda foi sepultada na presença de inúmeras pessoas, todas vestidas de branco.
Fonte: http://www.ileaiyeoficial.com/mae-hilda-jitolu/


Processo criativo - Denissena


Arte em metal 

"Primeiro surge a inspiração. Em seguida a concertação. O desenho é produzido a mão livre e vazo imagens com a técnica do maçarico, que substituiu o lápis. A temperatura relativa entre 1200 a 1500 graus. A técnica de respiração é um dos segredos para produzir as peças em equilíbrio com a coordenação psicomotora.
O meu olhar de avaliação da criação artística é questionável e contemplativo."

Signos sagrados sobre metal - Ilê Axé Jitolu


Homenagem a Mãe Hilda Jitolu








Obaluaê



Oxalá



Exu




Ossain





Oxossi e Ogum




Abebé Oxum 




Oxumaré



Coroa de Iemanjá 



Sagrada árvore 

























  














A convite do Ilê Axé Jitolu localizado no bairro Curuzu,  o artista visual Denissena produziu peças de metais vazadas com imagens dos orixás, deuses de religião de matriz de africana, o Candomblé.
As produções traduzem o legado cultural, religioso e ancestral, além da importante homenagem a saudosa sacerdotisa Mãe Hilda Jitolu.







Workshop Arte Urbana Graffiti - Flow Festival 2020. Edição 01




































































































Flow Festival 2020

No dia 14/03, foi realizado o workshop arte urbana graffiti ministrado pelo artista visual e arte-educador Denissena, que contemplou o público de adolescentes e jovens do Quilombo Alto do Tororó, Suburbana. 
O resultado do workshop de arte graffiti foi a exposição de pinturas em paletes expostas no evento Flow Festival, que trouxe a cultura do skate, surf, bandas locais, performance artística com os artistas visuais Denissena, SMK e Digão. No final do evento o som do rapper carioca Black Alien.

Fotos: Denissena / Gabriel Pauperino