Agdás Urbanos retrata um elemento da cultura do Candomblé em interação com o contexto da cidade, em que oferendas, antes somente postas em locais naturais, hoje comumente são vistas em postes e sobre o asfalto. Haverá várias leituras dos expectador que irá visualizar e refletir sobre a obra composta por uma simetria de três objetos. Entretanto, é inegável a relação das cores com a religiosidade de matriz africana cultuada no Brasil, com suas entidades e ritos, a exemplo do arreio, ato de oferecer o alimento ao orixá. Nesse caso, a oferenda é a própria arte, são as cores, traços e conceito do autor que procura unir religiosidade à urbanidade, que convivem juntas na cidade do Salvador.
As cores representadas nos agdás simbolizam os orixás Xangô (representado pelo vermelho); Oxalá (branco) e Ogum (azul escuro), denominações dadas às entidades na nação Ketu. O número 'três' também representa a felicidade e a quantidade de orixás que acompanham e protegem cada indivíduo - de acordo com a cultura do candomblé, posicionados, um à frente, um atrás e outro sobre a cabeça de uma pessoa.
Os traços riscados nos pratos formam figuras geométricas junto com linhas que apontam para diversas direções, remetendo aos diversos caminhos que uma vida pode oferecer . Podem também significar atalhos, ou sinais de recomendação dos orixás aos seus 'filhos'.
Dentro de cada agdá, há um elemento que também representa o orixá. Ogum é o ferro; Xangô, o fogo; e Oxalá, a linha. Ferro simboliza a arma do guerreiro, fogo é a justiça que precisa queimar os erros e acender as verdades. A linha é o caminho, o 'seguir', a sabedoria do velho que traz a paz e cerra as portas do que já foi concluído no destino de cada um.
As cores representadas nos agdás simbolizam os orixás Xangô (representado pelo vermelho); Oxalá (branco) e Ogum (azul escuro), denominações dadas às entidades na nação Ketu. O número 'três' também representa a felicidade e a quantidade de orixás que acompanham e protegem cada indivíduo - de acordo com a cultura do candomblé, posicionados, um à frente, um atrás e outro sobre a cabeça de uma pessoa.
Os traços riscados nos pratos formam figuras geométricas junto com linhas que apontam para diversas direções, remetendo aos diversos caminhos que uma vida pode oferecer . Podem também significar atalhos, ou sinais de recomendação dos orixás aos seus 'filhos'.
Dentro de cada agdá, há um elemento que também representa o orixá. Ogum é o ferro; Xangô, o fogo; e Oxalá, a linha. Ferro simboliza a arma do guerreiro, fogo é a justiça que precisa queimar os erros e acender as verdades. A linha é o caminho, o 'seguir', a sabedoria do velho que traz a paz e cerra as portas do que já foi concluído no destino de cada um.
Abertura:08 de outubro, as 19h.
Local: Galeria de arte do SESC/SENAT, Centro Histórico, Pelourinho. Salvador -Bahia.
Quantidade de produções: 16 ágdas (técnica spray sobre cerâmica.
Artista visual: Denissena
Período: 08 de outubro a 03 de novembro 2012.
Horário de visita: Terça a sexta-feira, 12 ás 18h, sábados, domingos e feriados, 12h ás 17h.
Entrada gratuita
.JPG)
Nenhum comentário:
Postar um comentário